Primeiro as infidelidades: a minha, à promessa de alimentar este blog com receitas diárias. Que não ao princípio de alimentar a família com pratos gostosos, variados e económicos. Mas aqueles dias escaldantes de início de Julho que já são quase uma memória vaga, deixaram uma lazeira bloguista de causas tão indefinidas quanto as comichões na pele dos banhistas das praias de Carcavelos e Costa da Caparica.
As memórias de praia são, em contrapartida, bem prosaicas e suscitadas por um post em que a Janine dos Poupadinhos chamou a atenção - e bem! - para as promoções do El Corte Inglês, aqui.
Talvez
seja útil referir que as zonas de distribuição são bastante mais alargadas do
que as praticadas pelos outros supermercados on-line. Além disso, combinadas
com as rotas não diárias e em período de férias cobrem quase o país todo. Aqui
vão os links:
Rotas de Verão
Nada referem sobre as taxas de entrega para as rotas de Verão. No entanto, posso dizer-vos por experiência própria que, quando há alguns anos comecei a usá-la para evitar as grandes filas nos Hipers no Algarve e as distâncias a percorrer entre Monte Gordo e o mais próximo, mesmo que tivesse que pagá-la era absorvida com larga vantagem pela diferença de preço relativamente aos praticados nesta época no comércio local.
Sem falar nas poupanças em combustível, tempo e paciência, e na qualidade dos frescos - quando por lá estamos as mais das vezes sujeitos a preços de 1ª em carne, fruta e legumes, para produtos de 3ª categoria...
Sei que o comércio em muitas zonas de praias sobrevive 12 meses com o que consegue facturar em 2 - e hoje em dia estará cada vez mais difícil. Mas confesso que a minha solidariedade se foi desvanecendo à medida que, ano após ano, fui obrigada a pagar por uma garrafa de água o preço de um pack de 4 ou 6, ou a deitar para o lixo fruta espanhola sem sabor por não encontrar à venda a deliciosa fruta local que saboreavamos regalados na minha infância.
Para voltar ao El Corte Inglês para o Algarve, não sei como terá evoluido o serviço dado que não o usei nos últimos 2 anos por não termos estado em Portugal nesta altura. Mas até aí, só posso recomendá-lo pela qualidade, atenção na embalagem, e pontualidade nas entregas.
A minha estratégia era: ir ao Corte Inglês na véspera da partida e fazer as compras de mercearias e higiene estimadas para o período de estadia, porque gosto sempre que possível de ver o que compro. Idem para a carne, já toda preparada em embalagens individualizadas para congelação. Abastecimento de laticínios e charcutaria de acordo com a validade, frutas e legumes variados razoável para a primeira semana. Pagar e marcar a entrega para o 1º dia da rota. E viajar tranquila e leve de "bagagem" deste tipo.
Se a estadia se prolongasse, fazer encomenda de reforço por telf. ou mail. E pronto: tirando idas à praça de peixe, as mais das vezes as compras resumiam-se ao pão caseiro, ao queijinho fresco, e aos figos (muitos!) que o velhote vinha vender na sua bicicleta no caminho para a praia - que as conquilhas há muito deixaram de nos apelar, por serem apanhadas e vendidas na fase jardim de infância. Desde casa dos meus pais que as compras eram por minha conta, pelo que agradeço quase de lágrimas nos olhos ser poupada a décadas de milhares de quilos carregados a pé pelas ruas pedonais onde os carros não circulam, até ao elevador ou escada acima!
E como gostamos de comer (e bom, bem cozinhado - passe o auto-elogio) quando temos fome e não quando o empregado antipático resolve trazer o prato uma hora depois de encomendado - duas depois de estarmos à espera de mesa -, posso garantir que as poupanças directas e indirectas são muitas e variadas.
Nada referem sobre as taxas de entrega para as rotas de Verão. No entanto, posso dizer-vos por experiência própria que, quando há alguns anos comecei a usá-la para evitar as grandes filas nos Hipers no Algarve e as distâncias a percorrer entre Monte Gordo e o mais próximo, mesmo que tivesse que pagá-la era absorvida com larga vantagem pela diferença de preço relativamente aos praticados nesta época no comércio local.
Sem falar nas poupanças em combustível, tempo e paciência, e na qualidade dos frescos - quando por lá estamos as mais das vezes sujeitos a preços de 1ª em carne, fruta e legumes, para produtos de 3ª categoria...
Sei que o comércio em muitas zonas de praias sobrevive 12 meses com o que consegue facturar em 2 - e hoje em dia estará cada vez mais difícil. Mas confesso que a minha solidariedade se foi desvanecendo à medida que, ano após ano, fui obrigada a pagar por uma garrafa de água o preço de um pack de 4 ou 6, ou a deitar para o lixo fruta espanhola sem sabor por não encontrar à venda a deliciosa fruta local que saboreavamos regalados na minha infância.
Para voltar ao El Corte Inglês para o Algarve, não sei como terá evoluido o serviço dado que não o usei nos últimos 2 anos por não termos estado em Portugal nesta altura. Mas até aí, só posso recomendá-lo pela qualidade, atenção na embalagem, e pontualidade nas entregas.
A minha estratégia era: ir ao Corte Inglês na véspera da partida e fazer as compras de mercearias e higiene estimadas para o período de estadia, porque gosto sempre que possível de ver o que compro. Idem para a carne, já toda preparada em embalagens individualizadas para congelação. Abastecimento de laticínios e charcutaria de acordo com a validade, frutas e legumes variados razoável para a primeira semana. Pagar e marcar a entrega para o 1º dia da rota. E viajar tranquila e leve de "bagagem" deste tipo.
Se a estadia se prolongasse, fazer encomenda de reforço por telf. ou mail. E pronto: tirando idas à praça de peixe, as mais das vezes as compras resumiam-se ao pão caseiro, ao queijinho fresco, e aos figos (muitos!) que o velhote vinha vender na sua bicicleta no caminho para a praia - que as conquilhas há muito deixaram de nos apelar, por serem apanhadas e vendidas na fase jardim de infância. Desde casa dos meus pais que as compras eram por minha conta, pelo que agradeço quase de lágrimas nos olhos ser poupada a décadas de milhares de quilos carregados a pé pelas ruas pedonais onde os carros não circulam, até ao elevador ou escada acima!
E como gostamos de comer (e bom, bem cozinhado - passe o auto-elogio) quando temos fome e não quando o empregado antipático resolve trazer o prato uma hora depois de encomendado - duas depois de estarmos à espera de mesa -, posso garantir que as poupanças directas e indirectas são muitas e variadas.
Porta aberta para as rotinas de praia tranquilas, com o mínimo de tarefas desagradáveis em tempo de
férias.
